quarta-feira, 22 de setembro de 2010

“Acho que ñ vou agüentar!”

“Acho que ñ vou agüentar!”

Parece que vai explodir
Chego a me curvar diante desta angustia
E de uma maneira respeitosa faço-lhe suplicas
Ajoelho-me como a um devoto
Suplico-lhe a este ódio enclausurado dentro de um espaço que ñ tem mais espaço
Para que ele se exploda e livra-me ou deixe-me morrer
Neste momento de amor invertido
Procuro um fato ou algum momento para eu poder culpar
E aquele ao qual tanto enalteço
Veio até a mim, para uma peça pregar...
Livra arbítrio que tanto curvei-me
Você hoje veio a mim se curvar?!
Perdi todo o encanto e a fascinação
Que o amor podia mostrar
As suplicas de ódio enclausurada
Parecem que nunca vão se esgotar
Já não sei se converso com Deus
Ou se nem penso em conversar
Ódio maldito ao qual sei de onde veio
Você esta aqui pra que?
Para eu me curvar?
Então pode sorrir...
Pois a ti já me curvei!
E até suplicas a ti rezei!
Como em um sonho fecho os olhos na certeza dessa dor acabar
Se isso não acontecer entrego-me como um fraco
E suplico para que a mim ela venha destruir
Pois a única certeza que tenho é que assim não posso resistir....


Angrei fiel
18/04/05  13:00 horas

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